Nos últimos anos, o número de pessoas interessadas em empreender cresceu bastante, principalmente, graças a novas informações e acesso a recursos. Porém, ainda existem vários riscos envolvidos nesse caminho, o que leva muitos novos negócios a serem fechados em seu primeiro ano de atividade. É muito importante estar ciente desses riscos e condições antes de começar um empreendimento.
Nesse cenário, uma franquia costuma ser uma boa opção, pois permite a você investir em uma marca já estabelecida, obter muito mais assistência e diminuir alguns dos principais riscos envolvidos no empreendedorismo. Porém, para aproveitar esses benefícios, você deve conhecer os custos de investimento inicial. Em especial, da taxa de franquia cobrada pela empresa.
Esse tipo de informação é fundamental para quem deseja se tornar um franqueado, mas também, é uma que causa bastante confusão. Para que você esteja mais preparado para empreender em 2021, vamos explicar mais sobre o que é a taxa de franquia, como é feito seu cálculo, pagamento, cobrança, além de outras taxas envolvidas nesse tipo de negócio. Acompanhe!
O que é a taxa de franquia?
De forma simples, a taxa de franquia é um valor que deve ser pago pelo franqueado à franqueadora no momento em que ele oficializa seu contrato com ela. Ele faz parte do investimento inicial estipulado e deve ser discriminada na Circular de Oferta de Franquia.
Seu principal propósito é ajudar a franqueadora a custear a integração do novo franqueado em suas atividades. Isso inclui a documentação necessária na abertura de uma unidade da franquia, os treinamentos iniciais para a abertura e o acompanhamento de implantação.
Como ela é calculada?
A primeira dúvida de muitos novos investidores é saber como a taxa de franquia é calculada, seja para fins de comparação, seja para análise do investimento. A resposta pode ser um pouco complicada, já que os números variam bastante de acordo com o setor. Porém, há alguns critérios comuns que você pode procurar. Veja quais são!
Custos de implementação
Em primeiro lugar, a franqueadora precisa considerar o quão caro é abarcar um novo franqueado. Afinal, existe uma série de documentos, contratos e outros pontos que precisam ser levantados para garantir que não será cometido nenhum erro. Da mesma forma, é necessário incluir o custo de treinamento do franqueado e de sua equipe, assim como implementação do sistema de gestão da empresa.
Padrão do mercado
É verdade que há muitos detalhes envolvidos no estabelecimento da taxa de franquia. Porém, esse valor também é, em maior ou menor grau, orientado pelos padrões de outras franquias, tanto no mesmo setor quanto em outros. Sendo assim, uma marca, no geral, não pode se desviar muito desse padrão, ou ao menos, não pode ultrapassar determinado limite.
Como alternativa, algumas franqueadoras podem ter um valor muito abaixo do padrão do mercado. Isso é indicativo de uma estratégia mais agressiva de atração de franqueados, mas também, pode indicar que não há o mesmo nível de suporte.
Assistência ao investidor
Outro fator muito importante é entender sobre a assistência que a franqueadora vai disponibilizar, seja em treinamentos, instruções, consultoria etc. Afinal, também é de interesse da franqueadora que você tenha sucesso em seu investimento.
Quanto mais know-how você receber, mais segurança terá em seu negócio. Por isso, converse com a franqueadora a respeito, assim como com outros franqueados pra saber mais detalhes sobre esse apoio.
Como é sua cobrança e pagamento?
Como já mencionamos, o valor da taxa de franquia é definido no Circular de Oferta de Franquia (COF), junto a quaisquer outros valores e condições estabelecidos pelo franqueador. Seu valor total é cobrado assim que o franqueado assina o contrato, sendo fixo e único, ou seja, não precisa ser pago novamente em momento algum.
O método de pagamento usado dependerá do acordo firmado entre as partes envolvidas, mas é provável que qualquer modalidade seja aceita.
Que outras cobranças estão envolvidas?
Mesmo sendo o valor de maior importância, ele não é o único que deve ser levado em conta na hora de avaliar o seu investimento. Há outras taxas, algumas das quais devem ser pagas regularmente. Saiba quais são as principais.
Royalties
O retorno obtido pela franqueadora é determinado pelo pagamento de royalties, que são uma porcentagem do faturamento obtido pela sua empresa a cada mês. O tamanho dessa fatia também pode variar de acordo com o setor e outros custos envolvidos, sendo importante comparar o quanto isso impacta sua rentabilidade em longo prazo e qual retorno você espera receber.
Propaganda
Uma crença incorreta com relação às franquias é que o franqueado fica completamente isento de investir em divulgação. É verdade que o trabalho é bem menor, mas ele não é nulo.
Além de fazer o marketing local de sua unidade, você também deve pagar uma taxa de propaganda à franqueadora. Com esse dinheiro, a marca vai financiar sua divulgação geral e seu branding, garantindo que a empresa seja reconhecida no mercado. Algo útil para todas as unidades.
Sistema de gestão
Cada franquia costuma ter um sistema de gestão próprio, o qual a permite gerir seus franqueados, além de favorecer que as unidades façam a própria gestão com mais eficiência. Para garantir a implementação e manutenção desse sistema, você também precisa pagar uma taxa correspondente.
Renovação
Por fim, temos a taxa de renovação de franquia. Como o próprio nome já diz, ela serve para fazer a manutenção do contrato após seu vencimento, sendo paga regularmente, de acordo com o tempo estipulado no documento. É mais um dos valores de longo prazo que você deve manter em mente.
Agora que você conhece um pouco mais sobre a taxa de franquia e outras taxas importantes, pode avaliá-las melhor antes de se comprometer. Lembre-se de que uma franquia é um investimento de longo prazo. Portanto, você deve pensar em todos os prós e contras de cada opção, não apenas nos valores.
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