O Plano de Frankfurt direciona a análise da anatomia do crânio, é aplicado em radiologia e serve para planejamentos de tratamentos na Odontologia.
Então, decidimos trazer esse post com algumas explicações sobre ele, além de falar sobre o Plano de Camper. Quer saber mais? Vem com a gente!
O que é Plano de Frankfurt?
É um plano horizontal imaginário que passa pelos pontos anatômicos conhecidos como ponto mais baixo do bordo inferior da órbita ocular e ponto mais alto do meato auditivo externo.
Quando a cabeça está em posição anatômica, esse Plano é considerado paralelo ao solo.
Para que serve o Plano de Frankfurt?
O Plano Frankfurt serve para padronizar a posição da cabeça e oclusão durante exames radiográficos, fotografias odontológicas e análises de modelos dentários.
Também conhecido como Plano Oclusal de Frankfurt, é uma referência anatômica utilizada amplamente em Ortodontia.
Plano de Frankfurt na Odontologia
Em radiografias cefalométricas, usar esse Plano ajuda a padronizar as posições da cabeça e da mandíbula, permitindo uma análise mais consistente das estruturas craniofaciais.
Essa padronização é crucial em Ortodontia para avaliar o crescimento facial, planejar tratamentos ortodônticos e realizar comparações entre diferentes pacientes.
Quais são os pontos do Plano Horizontal de Frankfurt?
O Plano de Frankfurt é definido pela linha imaginária que conecta dois pontos anatômicos específicos na cabeça. Esses pontos são: Infraorbitário (Orbitário Inferior) e Meato Auditivo Externo (MAE).
O Ponto Infraorbitário é o mais baixo do bordo inferior da órbita ocular (olho). Localizamos geralmente na área abaixo do olho.
Já o Ponto do Meato Auditivo Externo (MAE) é o mais alto do MAE, a abertura do canal auditivo externo. Quando você olha de frente para uma pessoa, esse ponto está localizado na região da orelha.
Plano de Frankfurt e Camper
O Plano de Camper e Plano deFrankfurt são duas referências anatômicas diferentes usadas em contextos odontológicos e ortodônticos.
A linha de Camper liga o ponto mais baixo do bordo externo do orifício auditivo externo ao ponto mais alto da comissura labial, ou seja, da asa do nariz ao tragus.
Odontologia, Plano de Camper e Plano de Frankfurt
O Plano de Camper orienta os profissionais da Odontologia na avaliação da inclinação dos planos oclusais e em análises faciais.
Em procedimentos estéticos, como o planejamento de restaurações dentárias ou reabilitação oral, essa linha oferece uma referência, permitindo análises da inclinação dos dentes anteriores superiores em relação à linha do sorriso.
Já o Plano de Frankfurt, como já vimos, padroniza a posição da cabeça, sendo fundamental no planejamento ortodôntico e na avaliação do crescimento facial.
Em radiografias cefalométricas, o dentista pode usar esse Plano para analisar a posição da mandíbula em relação ao crânio e determinar a necessidade de intervenções ortodônticas.
Exemplos do plano de Frankfurt na Odontologia
Na prática clínica, especialmente em cirurgia maxilofacial, esse Plano permite um planejamento preciso.
Além disso, serve para avaliação de mudanças nas relações cranianas e faciais ao longo do tempo, auxiliando na compreensão do desenvolvimento infantil e detecção de disfunções.
A aplicação, então, serve para basear as tomadas de decisão sobre o tratamento, orientando o desempenho do dentista. É possível fazer o Plano de Orientação de Prótese Total, por exemplo.
Outros usos do Plano Horizontal de Frankfurt
A linha imaginária que conecta o Ponto Porion (Po) ao Ponto Orbitale (Or), fornece um marco referencial consistente, mas não exclusivamente para Ortodontia e Odontologia Clínica.
Suas aplicações também incluem o estudo das variações craniofaciais entre grupos étnicos e populações, possibilitando análises comparativas, por exemplo.
Como usar o Plano de Frankfurt na Odontologia?
É possível usar a linha para planejar a posição de dentes artificiais em próteses totais, influenciando diversos planos de orientação, como o plano oclusal, plano de orientação superior e inferior, linha do sorriso, linha média, entre outros.
Vale ressaltar que variações individuais na anatomia craniofacial podem afetar a aplicabilidade universal, exigindo conhecimento especializado para interpretação precisa.
Dentistas devem conhecer o Plano de Frankfurt devido à sua utilidade na radiologia odontológica, na aplicação de próteses, entre outras utilidades, permitindo avaliação da harmonia facial e diagnóstico efetivo.
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