A sociedade em um negócio é um tema que sempre levanta dúvidas. Isso porque ele envolve aspectos jurídicos, financeiros e comportamentais. Quando um desses três aspectos não está indo bem, a sociedade tende a fracassar — e isso assusta quem quer abrir uma franquia com sócio.
Para ajudá-lo a escolher um sócio adequado ao seu projeto e entender quais são as responsabilidades de cada um dentro da franquia, decidimos publicar este artigo. Vamos analisar juntos esse assunto?
Negócios em sociedade: o que é preciso considerar na escolha do sócio
A escolha de um sócio deve ser uma decisão estratégica e racional. Em muitos casos, as pessoas levam essa questão para o lado emocional. Um exemplo disso ocorre quando alguém tenta convencer seus melhores amigos a se tornarem sócios de uma empresa.
Ainda que uma pessoa seja muito querida por você, isso não quer dizer que ela tenha perfil empreendedor. Sócios não precisam ser melhores amigos, eles precisam ser pessoas que estejam dispostas a empreender juntos.
Confiança
Por outro lado, é fundamental que os sócios confiem um no outro. Não se trata apenas do modo como lidarão com o capital, mas de confiança na capacidade de trabalho mútua.
Suponhamos que você chamou um especialista em marketing para ser seu sócio. Esse profissional tenta emplacar ideias que você não aprova, pois não entende muito bem o que ele quer dizer. A questão é que esse sócio estudou anos o tema, foi testado e aprovado por uma banca de professores.
Coloque-se no lugar desse sócio. Como você se sentiria? Dar autonomia às pessoas é um atestado de confiança. Isso reduz atritos e facilita a tomada de decisões.
Quando um sócio não confia na capacidade do outro, a sociedade não tem razão de existir.
Relacionamento interpessoal
Por mais talentosas que sejam determinadas pessoas, nem sempre a convivência é agradável. Ao abrir uma franquia com sócio, você precisa descobrir como essa pessoa lida com pressão, com frustração e como se relaciona com os outros — principalmente com os funcionários.
Se você sabe que o candidato a sócio tem características que você não gosta, talvez não seja uma boa ideia que vocês trabalhem juntos.
Expectativas
As pessoas são a soma de várias referências. A primeira delas é a sua criação. Depois vem experiências escolares, formação superior, empregos, relacionamentos etc. Aprendemos e ensinamos um pouco em cada encontro que temos durante a vida. Isso cria a nossa personalidade.
Uma empresa também terá a sua personalidade — e ela será resultado dos valores da companhia e dos seus sócios. Suponhamos que um dos sócios quer ter uma franquia odontológica para aumentar a autoestima das pessoas. Enquanto o outro sócio quer um negócio que apresente resultados o mais rápido possível, pois ele tem um perfil mais agressivo ao empreender.
Não há problema nenhum nos dois objetivos que eles têm com a franquia, se fossem negócios individuais, é claro. Nesse exemplo, a diferença entre os objetivos poderá se chocar nos momentos em que decisões importantes tiverem que ser tomadas. As expectativas precisam ser alinhadas.
Os prós de ter um sócio
Acesso à capital
A primeira vantagem em ter um sócio é a possibilidade de ter acesso a mais capital. Existem pessoas que estão dispostas a investir parte do valor, mas que não querem financiar o restante, buscando sócios para investirem juntos na franquia. Em alguns casos, esses sócios nem interferem no dia a dia da empresa, atuando apenas como investidores.
Experiência
Ter um sócio mais experiente, alguém que já viveu sucessos e fracassos no mundo dos negócios, pode ajudá-lo a lidar com os desafios do dia a dia. Em alguns casos, situações que causam pânico em empreendedores iniciantes são contornadas com facilidade pelos mais vividos.
Divisão de tarefas
Ter uma empresa requer o cumprimento de vários processos. O acúmulo de tarefas pode ser muito estressante aos empresários. Por isso, é comum que alguns busquem sócios com expertise em determinada área, como a contabilidade, para reduzirem o volume de trabalho e conseguirem focar em atividades que demandam mais atenção.
Divisão de riscos
Abrir uma franquia com sócio faz com que o risco do investimento seja compartilhado. Dependendo do perfil do investidor, essa é uma grande vantagem da parceria.
Os contras de ter um sócio
Perda de autonomia
O negócio deixa de ser seu para ser de mais pessoas. Isso impacta na sua autonomia. Decisões que poderiam ser tomadas rapidamente passam a depender de reuniões e da aprovação de mais pessoas — podendo ser rechaçadas pelos sócios.
Problemas interpessoais
Como dissemos, caso o temperamento dos sócios não seja parecido, atritos na comunicação podem se tornar constantes, tornando essa atividade muito mais difícil do que ela deveria ser.
Problemas na sucessão
No caso de uma empresa com um único dono, a sucessão se torna mais objetiva. Em alguns casos, os herdeiros assumem, ainda que temporariamente, o comando da empresa.
Quando há mais de um sócio, a sucessão precisa ser acordada e isso pode fazer com que ela demore para ocorrer, o que pode prejudicar o andamento dos negócios nesse período.
Tudo deve constar em contrato
Em caso de desavenças judiciais, o contrato de sociedade será consultado. Por isso, esse documento precisa ser redigido com muito cuidado, atendendo às expectativas das partes envolvidas e respeitando o contrato com a franqueadora.
Jamais faça acordos verbais com o seu sócio. Para proteção de ambos, tudo precisa ficar registrado em escrito — e seguindo os trâmites legais.
A franquia Odontoclinic
Se você está buscando uma franquia para empreender, em sociedade ou sozinho, considere investir no mercado odontológico e descubra as vantagens da franquia Odontoclinic!
A Odontoclinic se destaca pelo atendimento humanizado. Por isso, está presente em várias cidades do Brasil, resgatando a autoestima das pessoas por meio dos tratamentos odontológicos.
Com excelência no atendimento, nossos franqueados se destacam das demais empresas.
Como vimos, abrir uma franquia com sócio traz vantagens e desafios para o empresário. Por isso, essa decisão deve ser feita com muita cautela, deixando a emoção de lado.
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