Muitas pessoas acham que a economia é uma ciência exata, mas, na verdade, ela faz parte do grupo das ciências humanas. Por isso, entender o contexto social é importante para compreender os rumos econômicos, entre eles, a queda da Selic.
A taxa Selic aparece com frequência nos noticiários, pois ela pauta o valor das outras taxas de juros. Se a Selic sobe, o acesso ao crédito fica mais caro. Se ela cai, fazer um empréstimo, um financiamento imobiliário ou qualquer outro pedido de capital se torna mais barato.
A economia mundial foi impactada pela pandemia de COVID-19. Como esse novo cenário influenciou o acesso a crédito e as oportunidades de empreendedorismo? Vamos descobrir juntos, neste artigo!
A queda da Selic é uma oportunidade
Neste momento, a taxa Selic está em 2%. Trata-se do menor valor desde o início da série histórica, em 1996. Para você ter uma ideia, essa taxa já esteve em 12,5%, em 2012.
Naquele período, esse valor da taxa representava uma oportunidade às pessoas que desejavam investir em renda fixa. Opções como o Tesouro Direto, CDB, etc. acompanhavam a Selic e pagavam dois dígitos aos investidores.
Como você deve ter deduzido, a queda gradual da Selic mudou radicalmente esse cenário. Ainda que tragam melhores resultados que a caderneta de Poupança, as opções de renda fixa agora trazem pouco retorno.
Por outro lado, financiar uma casa, maquinário para a sua empresa, renegociar dívidas, etc. se tornaram mais baratos. Isso porque, atualmente, o acesso a crédito é fundamental para que as pessoas consumam e empreendam, gerando empregos e renda. Mais uma vez, reafirmamos que a economia é viva — e não apenas um amontoado de números.
A tendência ainda é de queda
A taxa Selic é definida pelo Conselho de Política Monetária (Copom), um órgão que faz parte do Banco Central. O Copom é independente da Presidência da República ou de qualquer outro poder.
O grande objetivo dessa instituição é evitar que o país passe por grandes desarranjos econômicos que o levem à hiperinflação — cenário que o Brasil viveu das décadas de 1970 a 1990.
Mas, se o Copom não é sujeito as interferências políticas, como é possível deduzir que a taxa continuará baixa? — Ou caindo ainda mais? O momento econômico exige que pessoas e empresas tenham acesso à capital, não só no Brasil, mas no mundo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa básica de juros chegou a quase zero em maio de 2020 — o menor valor desde a crise econômica de 2008. Isso significa que para quem deseja empreender, mas não possui reservas financeiras suficientes, pode ser uma boa ideia procurar por financiamentos empresariais para realizar o seu sonho de investir.
Com a recuperação da economia, ainda que lenta, prevista já para o ano que vem, a queda da Selic deixa de ser uma constante e a taxa passa a subir. Isso será necessário para conter o acesso a crédito, evitar endividamentos e a desvalorização da moeda. São movimentos econômicos previsíveis, de certa forma.
Saiba por que investir no próprio negócio
Uma das razões para aproveitar a queda da Selic e investir em negócios próprios é o rendimento das opções de investimentos em renda fixa. Para quem quer ter retorno financeiro e conseguir planejar com mais calma no futuro, investir no próprio negócio é uma alternativa vantajosa. Entenda melhor, a seguir!
Independência profissional
Existem momentos em que as pessoas já não gostam do que fazem, do local em que trabalham ou dos colegas. Lidar com esse cenário pode trazer infelicidade ao indivíduo, fazendo com que ele deixe de sentir prazer em realizar as suas atividades cotidianas.
Não por acaso, ser dono do próprio negócio sempre foi um sonho dos brasileiros. Uma reportagem do jornal O Globo mostra que 77% dos brasileiros sonham em ter uma empresa.
Dois terços dos entrevistados na pesquisa que serviu como base para a matéria afirmaram que gostariam de pedir demissão do atual emprego para “ser o próprio patrão”.
Escolher um mercado promissor
Se nós o convidássemos para investir no mercado de DVDs, você aceitaria? É provável que não. Alguns mercados são mais promissores do que os outros. Para aproveitar a queda da Selic, é necessário que você faça uma pesquisa sobre a situação de cada segmento, verificando se ele traz oportunidades.
O mercado odontológico, por exemplo, representa uma boa opção para quem quer ter lucros. De acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), o mercado de odontologia movimentou mais de R$ 38 bilhões nos últimos anos.
As pessoas estão mais cuidadosas com o seu sorriso. Não se trata apenas de vaidade, mas de saúde.
Investir em franquias
De acordo com dados do Data Sebrae, a falta de planejamento está entre as principais causas do fracasso das empresas. É comum que muitas pessoas pensem que basta uma boa ideia, um bom produto ou um bom serviço para ter sucesso no mundo dos negócios. É preciso ter mais.
É necessário entender o mercado, ter um plano de negócios, estudos de marketing, projeções de lucro, etc. São muitos estudos — e, talvez, por serem tantos assim, os empresários desistam de fazê-los, o que é um erro.
Por outro lado, ao abrir uma franquia, o franqueado tem acesso a todos esses estudos, além do suporte da franqueadora. As franqueadoras querem que o investidor tenha sucesso no negócio, pois essas pessoas passam a carregar a sua marca. Então, elas oferecem todos os recursos possíveis para que os empresários consigam tomar as melhores decisões.
Talvez você esteja pensando que apenas dentistas podem investir no mercado odontológico. Isso não é verdade — da mesma forma que uma pessoa não precisa saber cozinhar para ser sócia de um restaurante.
Se você quer aproveitar a queda da Selic para empreender, vale a pena avaliar as oportunidades que as franquias oferecem.
Caso você tenha dúvidas sobre esse mercado, converse com a equipe da Odontoclinic. Será um prazer ajudá-lo a entender mais sobre as oportunidades do mercado odontológico.