Perder dinheiro ao investir é uma possibilidade que muitas pessoas nem consideram quando aplicam os seus recursos. É por isso que muitas delas recorrem aos investimentos de baixo risco. A ideia é unir segurança e rentabilidade em um único lugar.
Neste artigo, trazemos um panorama sobre tais investimentos e quais as melhores opções oferecidas pelo mercado na atualidade. Continue a leitura e confira!
O que são investimentos de baixo risco?
Todo investimento tem risco, afinal, qualquer problema na economia ou demanda de mercado diferente pode fazer com que um ativo oscile para mais ou para menos. O fato é que existem alguns ativos que oferecem baixo risco ao investidor.
Isso significa que a possibilidade de perder dinheiro é muito baixa se formos levar em consideração alguns eventos improváveis, como uma possível falência do país, o que se aplicaria aos títulos públicos.
Mas quais os outros riscos envolvidos que classificam os investimentos em baixo, médio e alto? Um dos principais é a liquidez, que está ligada à facilidade com a qual o investidor conseguirá se desfazer de ativos e obter o dinheiro investido de volta.
O risco de mercado é outro e está ligado às variações econômicas. Quando há restrição econômica, alguns investimentos podem render menos, o que, por consequência, causaria prejuízo ao investidor.
O crédito também pode estar atrelado a um tipo de risco, como o calote, que seria o não recebimento do valor acordado junto à instituição financeira, por exemplo. De modo geral, os investimentos de baixo risco oferecem uma maior segurança contra esses problemas apresentados.
Ou seja, eles têm boa liquidez, baixa chance de calote e também não estão expostos às oscilações de mercado. Assim, a probabilidade de perder dinheiro é bem pequena. Em contrapartida, a sua rentabilidade em comparação a ativos de alto risco é menor.
Vale ainda ressaltar que muitos desses investimentos de baixo risco são assegurados pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona da seguinte maneira: caso a instituição financeira em que você tem o seu dinheiro aplicado falir, o fundo garantirá o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, levando em consideração o conjunto de depósitos e investimentos feitos em cada instituição financeira.
Mas afinal, quais deles valem a pena?
Os investimentos podem ser classificados em baixo, médio e alto risco. Quando nos referimos ao primeiro grupo, isso significa que a sua estabilidade é maior, sendo grande parte dos ativos que o compõem oriundos da renda fixa, modalidade na qual o investidor sabe qual é o prazo de vencimento e qual a rentabilidade da aplicação. Confira a seguir alguns dos principais investimentos de baixo risco!
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título de dívida cuja emissão é feita pelo governo. Isso quer dizer que, ao fazer esse investimento, você terá emprestado dinheiro ao poder público. A opção é uma das mais populares da renda fixa, justamente por ser uma alternativa à poupança, com uma rentabilidade melhor.
Outra de suas características é a segurança oferecida ao investidor. Por se tratar de um título ofertado pelo governo, ele tem um fator que diminui significativamente o risco de calote. A liquidez é outro de seus benefícios: com exceção do sábado e do domingo, você poderá retirar o dinheiro dentro de poucas horas a partir do pedido de resgate do investimento. Caso o pedido de resgate seja feito fora do vencimento, ou seja, de forma antecipada, o valor cai em conta no dia seguinte.
Vale lembrar que a sua rentabilidade está atrelada à taxa básica de juros, que, em março de 2020, foi definida como 3,75% ao ano. Ele é o investimento ideal para aqueles que querem ter uma reserva de emergência, já que pode ser retirado a qualquer momento.
CDB
O CDB é o Certificado de Depósito Bancário, um título de dívida emitido por um banco, a fim de atrair capital que financiará as suas próprias atividades. Ou seja, é algo como a taxa Selic, só que, nesse caso, você empresta o dinheiro para o banco.
É uma ótima alternativa de ativo de baixo risco, pois conta com liquidez diária, sem contar que é atrelado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que está bem próximo da taxa de juros básicos da economia. Existem diferentes modalidades desse título, que varia conforme o valor a ser aplicado e também ao rendimento.
Tal ativo é protegido pelo FGC, mas está sujeito à tributação de Imposto de Renda , tendo uma alíquota que varia de 22,5% a 15%, dependendo do tempo que a aplicação permanecerá investida.
Poupança
A caderneta de poupança é uma opção de baixo risco, porém, com rentabilidade também baixa. Ela serve mais para guardar o dinheiro, como se fosse um cofre, mas junto dos bancos. Logo, se você tem o objetivo de investir e aumentar o seu dinheiro, é preciso conferir outras opções.
O benefício, além da segurança, é que a aplicação é isenta do imposto de renda, sem contar a liquidez para sacar o dinheiro. Hoje, a sua rentabilidade está em média em 70% da taxa Selic.
Franquia
Hoje, as franquias também são uma alternativa para aqueles que querem investir e terem o próprio negócio. O mercado tem opções para todos os bolsos, e um dos destaques é justamente o fato de o empreendimento ser de baixo risco, visto que o modelo de negócio é testado antes de se transformar em uma rede — o que permite saber se aquela opção terá sucesso em sua região.
Algumas áreas seguem em alta, como a alimentação e a saúde. Por se tratarem de serviços básicos para a população, a demanda costuma ser constante, não sofrendo com as sazonalidades como outros segmentos de mercado. Até mesmo gestores iniciantes podem ter sucesso com esse modelo de negócio, uma vez que há uma gestão colaborativa. Ou seja, o franqueado recebe toda a assistência da franqueadora.
O investimento ainda tem uma rentabilidade que, segundo a Associação Brasileira de Franchising, supera determinados investimentos. Uma unidade que custa cerca de R$ 200 mil, por exemplo, tem uma rentabilidade aproximada de 3,3% ao mês.
Encontrar investimentos de baixo risco não é algo complexo, mas você precisa ter atenção ao aplicar seus recursos para não perder dinheiro ao ter um faturamento inferior à inflação. Afinal, para valer a pena, o ativo precisa aumentar ao menos de acordo com o poder de compra.
Como mostrado, as franquias são uma opção não só de investimento, mas também uma forma de empreender os seus recursos ao longo do tempo. Por isso, saiba agora sobre os melhores modelos de franquia!