A boca é a principal porta de entrada de vírus e bactérias, e os cuidados de biossegurança são de extrema importância em clínicas odontológicas. Isso porque a biossegurança abrange um conjunto de regras e diretrizes para serem executadas a fim de evitar contaminações e disseminações de doenças. Todos os ambientes de trabalho apresentam riscos aos profissionais e pessoas envolvidas.
Um desses riscos, o biológico, além de ser prejudicial à saúde, afeta o meio ambiente, e um dos meios de prevenção está exatamente na aplicação dessas normas. Assim como ocorre em ambientes relacionados à área da saúde, como hospitalares, laboratoriais e farmacêuticos, a biossegurança na odontologia é um fator preventivo essencial na proteção e segurança dos envolvidos, incluindo auxiliares e demais pessoas que circulam e permanecem no ambiente.
Para isso é necessário a implantação de processos, boas práticas e fiscalização dos responsáveis pela manutenção de um ambiente saudável e protegido.
Neste artigo, você vai entender melhor o conceito de biossegurança, sua função e benefícios para a Odontologia e pacientes, assim como as melhores práticas a serem adotadas pelos profissionais da área. Também vamos mostrar por quais motivos devem ser realizadas ações preventivas e o que a vigilância sanitária exige em relação aos ambientes odontológicos. Acompanhe!
O que é biossegurança?
A biossegurança é um conjunto de regras e medidas utilizadas para proteger os trabalhadores de riscos biológicos e evitar acidentes de trabalho envolvendo agentes biológicos, atuando diretamente na contenção e eliminação dos riscos de exposição.
Os riscos biológicos podem ser considerados microrganismos como bactérias, fungos, protozoários, vírus, parasitas, dentre outros. São agentes biológicos que, ao invadir o organismo humano por via respiratória, digestiva ou cutânea, podem causar algum tipo de patologia como hepatite, tuberculose, tétano, AIDS, micose, etc.
As medidas de biossegurança abrangem uma gama de atitudes envolvendo agentes biológicos, desde o uso adequado de equipamentos de proteção individual até o transporte e descarte de resíduos e equipamentos hospitalares, sempre visando evitar a contaminação das pessoas e o ambiente ao redor.
A biossegurança é implementada por meio de normas, regras e regulamentos estabelecidos por órgãos competentes como Anvisa e Ministério da Saúde. Os empregadores são responsáveis por seguir essas diretrizes para garantir a proteção de seus funcionários e outros.
Qual a sua função na Odontologia?
As precauções são mais comumente utilizadas em hospitais e laboratórios para controlar a exposição profissional a agentes biológicos. Na odontologia, a biossegurança inclui um conjunto de normas e práticas para evitar e prevenir acidentes de trabalho envolvendo agentes biológicos, atuando diretamente na contenção e eliminação desse risco.
As clínicas ou consultórios odontológicos, podem ser divididos em vários departamentos, como recepção, sala de espera, estoque de insumos e equipamentos, etc. Por isso, existe uma classificação para essas áreas, de acordo com os riscos que oferecem, conforme comentamos a seguir.
Áreas críticas
As áreas críticas são aquelas onde os profissionais e os pacientes são mais propensos a serem expostos a produtos biológicos. Exemplo disso, é a sala de atendimento onde os procedimentos odontológicos são realizados.
Outros locais são as salas de radiação e esterilização, salas de recepção e outros espaços onde os pacientes podem entrar. Eles devem ser limpos e desinfetados regularmente.
Áreas semicríticas
Áreas semicríticas para a biossegurança dental são aquelas onde a exposição a agentes biológicos é menos provável ou praticamente inacessível aos pacientes. Um exemplo de área semicrítica é um espaço como um laboratório de consultório odontológico.
Áreas não críticas
Por fim, também existem áreas não críticas onde o paciente não tem nenhum tipo de acesso e a presença de biológicos é ineficaz. Podemos incluir nesta categoria administração, copa e outros tipos de espaços existentes nos consultórios odontológicos.
Qual é a importância da biossegurança na odontologia?
O consultório odontológico é um dos ambientes que exigem a adoção de procedimentos e cuidados com a saúde e biossegurança. Esses tipos de processos são importantes porque são locais com grande potencial de contaminação. Ela pode se propagar por meio de vírus e bactérias presentes na saliva, secreções respiratórias e sangue, que podem estar na boca de um paciente, ou nas mãos dos dentistas e seus assistentes.
Esses agentes biológicos também podem ser encontrados em equipamentos e até mesmo no ar. Nesse sentido, procedimentos que requerem o uso de equipamentos perfurantes ou cortantes, como os utilizados em implantes dentários e enxertos ósseos, por exemplo, aumentam o risco de contaminação por colocarem o dentista em contato com o sangue do paciente.
Na área odontológica a proximidade entre os envolvidos é inevitável e isso significa que os profissionais precisam estar sempre focados em proteger a saúde de todos. Para isso, é essencial que os procedimentos sejam realizados seguindo os protocolos de maneira correta, evitando o contato desprotegido a qualquer tipo de substância que possa servir como meio de transmissão para vírus, bactérias e fungos.
Quais os benefícios da biossegurança na odontologia?
Como você já deve ter percebido, a biossegurança é extremamente importante na área odontológica. São os seus protocolos, normas e regras que previnem diversas situações de risco no dia a dia do dentista e você deve observá-los antes ao fazer o check-up odontológico (consultas periódicas). Além disso, os cuidados envolvidos, proporcionam diversos benefícios, conforme comentaremos a seguir.
Minimizar riscos
Como as demais áreas da saúde, a Odontologia oferece alguns riscos ocupacionais, e é também por isso que a biossegurança se faz tão necessária. O seu principal objetivo é diminuir esses riscos no meio ambiente que podem causar sérios danos à saúde. Muitas vezes, envolvem sequelas irreversíveis que podem impactar negativamente na qualidade de vida dos funcionários envolvidos.
Com o uso de equipamentos e ferramentas adequados, é mais fácil evitar que qualquer tipo de interação aconteça. É também uma preocupação fundamental para a sociedade como um todo, pois o descarte inadequado de compostos poluentes pode afetar o planeta e as pessoas. Os principais riscos ocupacionais são:
- agentes físicos (iluminação, ruído e radiação);
- biológicos (exposição principalmente ao HIV e HBV);
- químicos (exposição a produtos químicos em geral e mercúrio);
- ergonômicos (posturas inadequadas, hábitos e movimentos repetitivos em excesso).
Proteger o profissional
Proteger os profissionais é um dos maiores objetivos da biossegurança como um todo. Afinal, eles lidam com compostos potencialmente perigosos todos os dias e precisam garantir a própria segurança e das pessoas que entram em contato.
Este é um direito do trabalhador e está garantido por leis e regulamentos específicos. Para o efeito, os empregadores são responsáveis por fornecer os equipamentos e ferramentas necessários para garantir a proteção dos seus trabalhadores.
Por outro lado, é obrigação do profissional estar atento às regras e normas de biossegurança, colocando-as em prática para garantir sua proteção e prevenir qualquer risco à saúde de todos o envolvidos.
Preservar o meio ambiente
A biossegurança na odontologia também é extremamente importante em relação à preservação do meio ambiente. Bons exemplos de práticas inadequadas são o descarte irregular de produtos químicos no solo ou em águas subterrâneas, ou a contaminação radioativa de áreas inteiras, tornando-os inadequados por anos.
Os maiores riscos ambientais, a partir dos resíduos odontológicos, são representados pelo chamado lixo infectante. Ele é caracterizado pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados em materiais descartados. Apesar de existirem leis e regras regulamentadoras, a maioria das clínicas e consultórios odontológicos não tem conhecimento sobre a maneira correta de fazer o descarte.
Com isso, os resíduos odontológicos acabam sendo descartados com o restante do lixo comum e, muitas vezes, acabam indo parar nos lixões. Portanto, as empresas e instituições que lidam com compostos químicos e biológicos devem assumir a responsabilidade ambiental e cumprir as regras de descarte estabelecidas.
Evitar a contaminação cruzada
A contaminação cruzada na odontologia é a transferência de microrganismos de um paciente para outro, provocando uma infecção. Os aparelhos utilizados em procedimentos são os principais transmissores, sejam eles mais simples ou mais complexos. Por isso, é importante ficar atento a todos os cuidados necessários em uma consulta, para assegurar a manutenção da sua saúde bucal.
Existem muitos riscos de contaminação no ambiente de um consultório odontológico, oriundos da boca do paciente (como infecções causadas por piercing ou inflamações nas gengivas) e das mãos do dentista e da equipe. E é nesse momento que as práticas de biossegurança são tão importantes, e quando realizadas de maneira correta evitam a contaminação cruzada protegendo os profissionais, equipe e pacientes.
Alguns outros pontos que a biossegurança na odontologia se faz vantajosa, se referem à redução de riscos envolvendo pesquisas científicas para avanços tecnológicos e defesa à saúde dos animais, evitando a criação de novas vias epidêmicas e contaminação de hospedeiros.
O que a vigilância sanitária exige nesses ambientes?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por desenvolver, aprimorar e fiscalizar a implantação das normas de atendimento ao paciente em diversos estabelecimentos de saúde, inclusive nas clínicas odontológicas.
Por meio da Resolução RDC – nº 50, aprovada em 21 de fevereiro de 2002, a ANVISA estabeleceu o Regulamento Técnico para a programação, planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos físicos em estabelecimentos de saúde. Quanto aos materiais descartados na assistência odontológica, classifica os resíduos de saúde em 5 categorias com base no seu nível de risco biológico.
Para esses materiais, existe também o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, importante mecanismo para orientar as boas práticas e garantir que todo resíduo gerado tenha uma destinação adequada.
Por que realizar ações preventivas de biossegurança?
Os profissionais de odontologia e suas equipes precisam estar sempre protegidos e garantir a sua proteção, com um atendimento humanizado. Para isso, é necessário adotar medidas preventivas de biossegurança na odontologia. O primeiro passo é o teste de rotina que os profissionais devem adotar para identificar se existem patologias que possam colocar as pessoas em risco.
Além disso, há necessidade de higienizar adequadamente as mãos, o ambiente e os equipamentos. O uso de equipamentos de proteção individual (EPI) também deve ser seguido rigorosamente. É dever de todo profissional de saúde estar atento às normas vigentes e sua correta aplicação para garantir sua própria segurança e a de terceiros.
O maior problema para eliminar ou minimizar riscos muitas vezes é o comportamento dos profissionais que não estão preparados ou não querem ver, apontar e enfrentar o problema. Em muitos casos, há um forte foco na alta produtividade. Isso muitas vezes leva ao desrespeito às normas de biossegurança odontológica, o que pode causar problemas para a equipe e para o paciente. Portanto, é responsabilidade do profissional da odontologia orientar e manter a cadeia estéril, aderindo às normas correlatas.
Quais as melhores práticas de biossegurança em consultórios odontológicos?
Agora que já vimos o que é biossegurança e qual a sua importância para consultórios odontológicos, vamos mostrar quais os principais procedimentos que os dentistas e auxiliares precisam adotar para garantir a saúde de todos. Eles são essenciais por serem regras e normas da profissão.
É através destes procedimentos que é possível reduzir os riscos biológicos aos quais os profissionais da área e pacientes ficam expostos. Confira abaixo.
Higienização geral de instrumentos
A higienização de todos os instrumentos, equipamentos e produtos utilizados no atendimento odontológicoé essencial para evitar a contaminação cruzada entre diferentes pacientes e garantir a sua saúde bucal.
Imagine que durante uma de suas consultas, um paciente seja portador de uma doença infecciosa. Ele pode estar nos estágios iniciais da doença, não apresentar sintomas e não saber que tem a enfermidade. Caso a esterilização e desinfecção do equipamento (desinfecção em duas etapas) não seja realizada de maneira correta após esse atendimento, o próximo paciente ficará totalmente exposto à contaminação da mesma doença.
A higienização também ajuda a evitar a possibilidade de contaminação por qualquer tipo de patógeno no ambiente. Esse processo inclui etapas e conceitos como:
- assepsia — medidas para evitar a contaminação dos materiais e do meio ambiente por agentes biológicos;
- anti-sepsia — ações que ajudam a evitar o crescimento e reprodução de microrganismos no ambiente;
- limpeza — processo que envolve a remoção de sujeiras superficiais de equipamentos utilizados durante o serviço e do ambiente;
- desinfecção — remoção e eliminação de agentes biológicos potencialmente patogênicos;
- esterilização — a última e mais profunda etapa, que elimina todos os agentes biológicos por esterilização com vapor de alta pressão e temperatura.
Higienização das mãos
É importante lembrar que o uso de luvas não dispensa a higienização das mãos. Elas devem ser lavadas antes e após qualquer atendimento ou procedimento ao paciente. Também, devem ser lavadas antes e após calçar as luvas – pois há risco de contaminá-las, ou serem contaminadas por elas.
Essa limpeza não deve ser realizada no mesmo espaço que a higiene do instrumento. Além disso, é recomendado manter as unhas curtas. Para uma boa higienização, após a remoção dos acessórios como anéis, pulseiras e relógios, deve-se molhar as mãos e pulsos com água corrente e usar sabão líquido em quantidade suficiente para envolvê-los completamente.
Para ensaboar deve-se seguir a sequência:
- palmas e dorso das mãos;
- espaços entre os dedos;
- articulações;
- polegar;
- unhas;
- ponta dos dedos e por fim pulsos.
Em seguida, o profissional deve enxaguar abundantemente as mãos, pulsos e antebraços com água corrente, deixando-a escorrer das mãos para os cotovelos e secar com toalhas de papel descartável.
Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s)
Os equipamentos de proteção individual, também conhecidos como EPI’s, foram desenvolvidos para proteger os profissionais e reduzir as probabilidades de exposição a agentes biológicos contaminantes.
Seu uso é imprescindível e, a seguir, listamos os principais que devem ser utilizados pelos dentistas e suas equipes de auxiliares:
- toucas ou gorros — são barreiras mecânicas para secreções, produtos e aerossóis, devem ser preferencialmente descartáveis, ou substituídas a cada turno;
- máscaras descartáveis — devem ser de filtro duplo e de tamanho ideal para cobrir toda a boca e nariz, o ideal é que o profissional tenha uma respiração normal sem irritar a pele;
- óculos de proteção — para proteger os olhos contra secreções, aerossóis e aportes químicos durante a cirurgia, bem como para limpeza e desinfecção de equipamentos e ambientes;
- aventais — devem ser de manga comprida, descartáveis ou confeccionados em tecido utilizado para atendimento ao paciente, ou impermeáveis, utilizados para limpeza e desinfecção de equipamentos e do ambiente;
- luvas descartáveis — devem ser de boa qualidade e utilizadas em todos os procedimentos. As que são destinadas às atividades clínicas, devem ser estéreis para procedimentos cirúrgicos (látex);
- calçados — devem ser fechados e antiderrapantes para proteger os pés de choque elétrico, impactos de queda de objetos, respingos de produtos químicos, cortes e abrasivos, bem como proteção do calor e umidade proveniente do uso de água.
Cada um desses itens pode proteger partes do corpo dos profissionais da odontologia da exposição a vários tipos de agentes infecciosos – seja por contato direto, por meio de equipamentos ainda não esterilizados ou aerossóis.
Diminuição da produção de aerossol
Na Odontologia, os aerossóis são soluções líquidas ou agentes dispersos no ar. Um aerossol é definido como uma névoa fina de líquido que entra no corpo através das vias aéreas e dos olhos. Essas micropartículas podem ter até 50 micrômetros de diâmetro. Elas podem permanecer suspensas no ar por longos períodos.
O tratamento odontológico produz muita saliva, muco e sangue. Com o uso dos motores de alta velocidade, raspadores ultrassônicos e seringas triplas que produzem aerossóis, há um aumento na probabilidade de haver contaminação do dentista.
Alguns consultórios e clínicas odontológicas possuem métodos para diminuir a produção de aerossóis. Dentre eles podemos citar:
- sempre colocar o paciente na posição mais adequada;
- nunca utilizar seringa tríplice na forma névoa (spray) pressionando os dois botões em simultâneo;
- ajustar a quantidade de água de resfriamento sem exageros;
- usar sucção de alta potência;
- utilizar um enxaguante bucal antibacteriano antes de iniciar o tratamento, para reduzir o número de microrganismos na boca;
- optar por usar dique de borracha, sempre que possível.
Imunização através de vacinas
Como todos os profissionais de saúde, os da párea de odontológica precisam estar com as vacinas em dia para garantir imunização contra algumas das principais doenças infecciosas.
O acompanhamento deve ser frequente, pois existem vacinas cuja aplicação deve ser anual, enquanto outras são em dose única. Abaixo listamos as principais vacinas essenciais para a segurança dos profissionais de Odontologia:
- caxumba;
- coqueluche;
- difteria;
- gripe (influenza);
- Hepatite A;
- hepatite B;
- rubéola;
- sarampo
- tétano;
- tuberculose;
- varicela.
A imunização de algumas dessas doenças é realizada ainda na infância, mas é importante verificar, pois existem casos em que não ocorreu a vacinação. É importante verificar também a necessidade de repetir a dose de alguma vacina e evitar riscos desnecessários tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
Descarte de materiais odontológicos
Geralmente, apenas lixos produzidos em hospitais, clínicas médicas ou demais geradores, são considerados resíduos de saúde, ou lixo hospitalar. No entanto, existem outras fontes que produzem resíduos semelhantes, dentre as quais se destacam os odontológicos.
As clínicas odontológicas muitas vezes não possuem o conhecimento necessário, ou mesmo infraestrutura suficiente para gerenciar tais materiais. É importante que o consultório tenha uma lixeira com tampa acionada por pedal e que contenha um saco de lixo especial para evitar o contato com materiais infecciosos e atender às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Esses resíduos precisam ser triados e devem ser armazenados em embalagens apropriadas e identificadas para manter sua equipe e coletores seguros. A seguir, listamos alguns dos principais resíduos de saúde encontrados em consultórios odontológicos e suas classificações.
- Grupo A — nesta categoria estão elementos como algodão, gaze, máscara, luva e ponta de sucção. Eles devem ser embalados em sacos plásticos leitosos e com um símbolo de identificação de resíduo infectante;
- Grupo B — abrange substâncias químicas e devem ser embalados em recipientes individualizados e direcionados para empresas licenciadas para tratamento desse tipo de resíduo, como, por exemplo, a amálgama;
- Grupo C — assim como o grupo B devem ser acondicionados em recipientes próprios e individualizados, e encaminhados para empresas licenciadas no tratamento desse tipo de lixo. Nessa categoria ficam os materiais radioativos, cuja informação deve constar nas embalagens;
- Grupo D — os materiais desse grupo devem ser descartados como lixo comum, nele estão inclusos materiais como papel usado na secagem de mãos ou copos plásticos descartáveis;
- Grupo E — materiais cortantes como lâminas, seringas, agulhas, tesouras e vidro se encaixam nessa classificação. Eles devem ser embalados em caixas de papelão resistentes com o mesmo símbolo usado para o descarte de materiais do grupo A (substâncias infectantes).
Conforme mostramos ao longo deste artigo, a adoção dos cuidados e manutenção dos protocolos de biossegurança odontológica devem ser uma preocupação constante na rotina de trabalho para garantir a saúde de todos os envolvidos, gerando confiança no seu atendimento. Nesse sentido, é fundamental verificar se o consultório adota as melhores práticas, de acordo com as normas e orientações que apresentamos, para garantir segurança e prevenção de doenças no ambiente.
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